segunda-feira, 3 de maio de 2010

Mais um FADO...

Perguntares como é que eu estou não e quanto baste
Quereres saber a quem me dou não é quanto baste
E dizeres para ti morri é um estranho contraste
Nada mais te liga a mim tu nunca me amaste
Telefonas para saber como vai a vida
E mais feres sem querer minha alma ferida
E assim rola a minha dor pássaro ferido
Que não esquece o teu amor estranho e proibido
Deixa-me só por um dia
Deixa-me só por um dia
Minha fria companhia
Minha fria companhia
Dizes ser tão actual ficarmos amigos
No teu jeito natural de enfrentar os perigos
Sem saberes que tanto em mim ainda arde a chama
Que não perde o seu fulgor que ainda te ama
Deixa-me só por um dia
Deixa-me só por um dia
Minha fria companhia
Minha fria companhia
Minha fria companhia

Ana Moura

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