I Acto
Sobe o pano, vislumbra-se o palco
No centro os actores, iniciam a cena
veem-se vilões, herois, um sobresalto
ouvem-se palmas, choro, risos e pena
Que engraçado o teatro pode ser
vidas, pessoas, enrredos, sonhos
comédia, tragédia, estórias e poder
Desce o pano canta-se o refrão
pobre do actor sozinho no palco
como mendigo sobre o asfalto
morre de crua e dura solidão
II Acto
Sobe o pano, ouvem-se vozes
Doces, meigas,subtis e claras
certeiras no coração do fiel
"olha porque é que não páras?!"
Gera-se briga entre as personagens
o actor enebriado esquece-se da fala
desgraça tanto que estudou as mensagens
tanto que lutou, chorou e berrou
sente que para ele o mundo se cala
que terá feito? será que se esgotou?
Não, o mundo não se calou
ele é que não soube ouvir
tão cheio de si, não soube sentir
aí ao perceber que o mal era seu
ouviu, sentiu e percebeu, Parou
No final o pano cai,
o público está de pé
cada um no actor revê
aquilo e na vida é
III Acto
Inicia-se a cena mais profunda
uma mendiga no palco a dar lições
a sua sabedoria é tão sincera
A pobreza, toca os corações
porém será verdadeira quimera
ao ouvidos dos escravos com grilhões
O público chora copiosamente
sente-se o perfume a saudade
saudade do que eram, do que são
do ser que é puro e sem maldade
da beleza que pode ter um coração
não é o simples acto da tragédia
é antes o da descoberta existencial
Que o mundo não é só perfídia
Afinal todos temos coração especial
IV Acto
Sobe o pano e vê-se uma criança
estremece-a uma forte voz
derrepente o que estava a sós
tem agora uma forte confiança
Não se percebe de onde vêm tantos actores
Será o final da peça porventura a chegar?
a criança envolta em carinho e amores
percebe, ganhou a vida, pode agora amar
No final ao doce som do piano
São os actores que agradecem
são as vozes que permanecem
Palmas enquanto desce o pano
Sobe o pano, vislumbra-se o palco
No centro os actores, iniciam a cena
veem-se vilões, herois, um sobresalto
ouvem-se palmas, choro, risos e pena
Que engraçado o teatro pode ser
vidas, pessoas, enrredos, sonhos
comédia, tragédia, estórias e poder
Desce o pano canta-se o refrão
pobre do actor sozinho no palco
como mendigo sobre o asfalto
morre de crua e dura solidão
II Acto
Sobe o pano, ouvem-se vozes
Doces, meigas,subtis e claras
certeiras no coração do fiel
"olha porque é que não páras?!"
Gera-se briga entre as personagens
o actor enebriado esquece-se da fala
desgraça tanto que estudou as mensagens
tanto que lutou, chorou e berrou
sente que para ele o mundo se cala
que terá feito? será que se esgotou?
Não, o mundo não se calou
ele é que não soube ouvir
tão cheio de si, não soube sentir
aí ao perceber que o mal era seu
ouviu, sentiu e percebeu, Parou
No final o pano cai,
o público está de pé
cada um no actor revê
aquilo e na vida é
III Acto
Inicia-se a cena mais profunda
uma mendiga no palco a dar lições
a sua sabedoria é tão sincera
A pobreza, toca os corações
porém será verdadeira quimera
ao ouvidos dos escravos com grilhões
O público chora copiosamente
sente-se o perfume a saudade
saudade do que eram, do que são
do ser que é puro e sem maldade
da beleza que pode ter um coração
não é o simples acto da tragédia
é antes o da descoberta existencial
Que o mundo não é só perfídia
Afinal todos temos coração especial
IV Acto
Sobe o pano e vê-se uma criança
estremece-a uma forte voz
derrepente o que estava a sós
tem agora uma forte confiança
Não se percebe de onde vêm tantos actores
Será o final da peça porventura a chegar?
a criança envolta em carinho e amores
percebe, ganhou a vida, pode agora amar
No final ao doce som do piano
São os actores que agradecem
são as vozes que permanecem
Palmas enquanto desce o pano