Sinto a alma inerte, negra como ébano, vazia como se tudo fosse ausência, e no fim como um necrófaco, corvo agoirento, persiste a tormenta. Porquê esta alma desalmada é assim? porque deixas as trevas persistirem sobre a luz? precisa de mãos que aspergem óleos com essência curativa. Oh que raivas invadem este ser, a que desgovernadamente tanta malícia atribuem, sem saberem naquilo que o vão transformando! Cansaço misterioso, ardiloso na forma como teima em persistir! Mas a que merda, que putrefacção chegou este espírito, pussuido, acometido a uma vontade que não a sua. Simplesmente tristeza, tristeza profunda...
Mais um devaneio, quem quizer que ententa, não foi escrito para entender.